Louvor e adoração um blog que toca o coração de Deus !!!
sábado, 21 de agosto de 2010
Exercícios de aquecimento vocal
Depois de acordarmos, o aparelho fonador demora cerca de duas horas a aquecer. Se necessitamos de o usar antes desse tempo, convém efectuar breves técnicas de aquecimento, tais como:
1- Encha as bochechas de ar e massajei o queixo com o polegar em círculos pequenos.
2- Encha uma bochecha de ar e empurre-o dentro da boca, de bochecha em bochecha, cerca
de dez vezes em cada uma delas, sem mexer o maxilar. Pode ajudar com a mão, segurando
as bochechas, para evitar mexer o maxilar.
3- Abrindo ligeiramente a boca, comprima o interior de cada bochecha, alternadamente, com
a ponta da língua. Repita dez vezes.
4- Faça estalido com a língua, colocando-a entre o palato duro e a base da língua.
5- Abrindo ligeiramente a boca, solte o maxilar. Estique a língua até conseguir chegar ao queixo.
Conte mentalmente até dez. Repita o ponto 4.
6- Mantendo o maxilar solto, estique a língua tentando chegar á ponta do nariz. Conte
mentalmente até dez. Repita o ponto 4.
7- Mantendo o maxilar solto, estique a língua horizontalmente para fora e recolha-a
rapidamente. Repita dez vezes. Repita o ponto 4.
8- Com o maxilar solto e a boca ligeiramente aberta, empurre suavemente o cano da laringe,
com os dedos, de um lado para o outro.
Importante: Não emita qualquer som enquanto efectua este exercício.
9-Mova o maxilar verticalmente, para cima e para baixo, com os lábios fechados, mas sem
fazerem força, como se mastigasse a letra m.
Como aperfeiçoar a voz
Nem todo bom cantor é um bom professor. Um dos erros cometidos na escolha do professor de canto é considerar sua capacidade de ensino apenas tomando por base sua voz. É prudente procurar sempre uma aula experimental, onde você possa conversar com o professor, apreciar o método de ensino e expôr suas dificuldades. Procure também saber se o professor tem conhecimento do trato vocal como um todo, desde o trato muscular que dá suporte à respiração até o trato bucal. Evite os professores que façam uso de métodos sistemáticos, com lições únicas para todo e qualquer aluno. Isso, porque a voz é como uma impressão digital, com características peculiares a cada pessoa, e por isso serão necessários exercícios específicos e aplicações diferenciadas para cada aluno.
É importante, também, ser cuidadoso com as "fórmulas" para o aperfeiçoamento da voz - comer isso, beber aquilo, evitar aquela outra coisa. Antes, é necessário saber que os alimentos não passam pelas cordas vocais. Existe uma espécie de "tampa" entre o esôfago e a traquéia; quando respiramos, ela bloqueia o esôfago, e quando comemos, ela bloqueia a traquéia. Por isso não é correto afirmar que aquele chazinho ou aquela frutinha vai limpar suas cordas vocais. O máximo que pode acontecer é a limpeza dos resíduos alimentares, principalmente açúcares, depositados antes dessa divisão.
O açúcar é o alimento que tem as moléculas mais facilmente quebradas pelas enzimas de nossa saliva. Como exemplo, podemos citar o chocolate, que contém muito açúcar. Como foi dito, parte desse açúcar pode ficar depositado na parede que antecede a divisão entre a traquéia e o esôfago. Isso é o que causa a sensação de pigarro (depósito de secreção na garganta) que impede o canto. Para evitar esse incômodo, é bom evitar a ingestão de alimentos com açúcar antes de cantar. Caso isso aconteça, porém, a ingestão de água ou de frutas com certo teor de acidez (maçã, por exemplo) facilitará a retirada desses resíduos.
Outro erro muito comum - e isso é muitas vezes recomendado pelos professores - é a ingestão de pastilhas, cristais de gengibre ou qualquer outro remédio com efeito anestésico, para evitar a dor e a rouquidão na hora de cantar. É bom lembrar que a dor é sinal de que existe algo errado ocorrendo com nosso corpo, e por isso nem sempre é bom fugir dela. A dor ao cantar pode ser sintoma de uma inflamação, infecção ou mesmo da formação de um calo ou fenda nas cordas vocais. O uso de um anestésico apenas esconderá esse sintoma e piorará o quadro.
A rouquidão, por sua vez, é fruto do mau uso das cordas vocais. Elas foram "projetadas" para vibrar apenas sob o efeito do ar passando por elas. Quando vão além disso, sendo esticadas pela musculatura que as apóia em função dos excessos cometidos no canto (notas além da extensão, gritos, colocação errada das notas), elas poderão inchar e não vibrar como deveriam. Assim, sobrará pouco espaço para a vibração correta e elas poderão encostar uma na outra, interrompendo o som.
É absolutamente necessário determinar com exatidão o timbre vocal. É importante saber que, por exemplo, nem toda pessoa que canta soprano é soprano de fato. Cantar fora da extensão ou do timbre é extremamente prejudicial, na verdade uma das principais causas da formação de calos ou fendas vocais. É imprescindível a realização de um teste específico de extensão e região confortável da voz antes do início das aulas propriamente ditas.
Mesmo reconhecendo realidades diferentes e sabendo que nem todas as pessoas têm condições de arcar com os custos das aulas de canto, é necessário frisar que não existe um método de aprendizado que faça o aluno desenvolver seu canto corretamente sem o auxílio de um professor. Todos nós aprendemos a falar porque ouvimos, ou seja, o som que produzimos é resultado das influências auditivas que recebemos desde criança. Por isso uma pessoa surda, mesmo tendo o trato vocal intacto, tem grande dificuldade para aprender a falar e controlar os sons que emite. Assim, é necessário ouvir os exercícios antes de fazê-los, e somente um professor habilitado poderá executá-los corretamente, corrigindo o aluno até que este reproduza o exercício com fidelidade. Trocando em miúdos: um método escrito não tem utilidade alguma sem o acompanhamento de um professor.
Qualquer pessoa pode cantar, mas nem todos podem ser cantores. Existem certas peculiaridades na voz que podem facilitar ou dificultar muito o canto. Como já foi dito, a voz humana é como uma impressão digital e jamais haverá duas vozes exatamente iguais. Talvez o maior erro cometido por certos professores é a maneira de tratar seus alunos nesse aspecto. Esperando sempre formar ótimos cantores, costumam se dirigir aos seus alunos assim: "Sua voz é horrível!"; ou: "Você é desafinado demais!"; ou ainda: "Desista, você não vai conseguir nunca!".
Antes de buscar o aperfeiçoamento de seu próprio currículo, o professor deve se lembrar que não está lidando com uma máquina, mas com a emoção e a sensibilidade humana. Antes de ferir qualquer emoção, o professor deve buscar o seu próprio equilíbrio emocional. Fatores como cansaço, tristeza ou doenças, mesmo não sendo no trato vocal, podem interferir muito no processo de aprendizado ou na performance. Um bom professor deve saber lidar com todas essas situações com paciência, temperança e bom humor. Se o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio, que sejam essas virtudes as primeiras a serem demonstradas, antes mesmo de qualquer conhecimento de técnica.
Maximiliano Moraes
quarta-feira, 29 de abril de 2009
Vocalises Online
Preparados por: Fausto Nascimento
Estes vocalises foram feitos para o aquecimento e treino vocal, no entanto pedimos que faça com cautela, respeitando o seu limite; não se esqueça de fazer exercícios de respiração e relaxamento antes de começá-los.
O vocalise 1 é para o aquecimento e deve ser feito com a boca fechada (boca chiusa).
Obs: Estes exercícios são complementos para o aprendizado vocal, sendo indispensável o acompanhamento de um professor.
Vocalise 1 | |
Vocalise 2 | |
Vocalise 3 | |
Vocalise 4 |
Canto - Wikipédia
(Informamos que os links abaixo redirecionam para endereços externos. Assim, pedimos que nos informem caso algum deles deixe de funcionar.)
A
B
- Baixo (voz)
- Baixo cantante
- Baixo leggero
- Baixo profondo
- Baixo superprofundo
- Baixo-barítono
- Bardo
- Baritenor
- Barítono
- Barítono alto
- Barítono dramático
- Barítono leggero
- Barítono lírico
- Bel Canto
- Belcanto
- Buffos
C
D
F
G
H
K
M
- Meio-soprano popular
- Melisma
- Mezzo-Soprano Popular
- Mezzo-contralto
- Mezzosoprano
- Mezzosoprano dramático
- Mezzosoprano leggero
- Mezzosoprano lírico
- Mezzosoprano popular
O
S
- Scat
- Sopranino
- Sopranista
- Soprano
- Soprano de carácter
- Soprano dramático
- Soprano leggero
- Soprano lírico
- Soprano lírico-dramático
- Soprano lírico-leggero
- Soprano lírico-spinto
- Soprano ultra leggero
T
- Tenor
- Tenor absoluto
- Tenor dramático
- Tenor leggero
- Tenor lírico
- Tenor lírico dramático
- Tenor lírico leggero
- Tenor lírico spinto
- Tenor popular
V
- Vocal
- Vocal de apoio
- Vocal drumming
- Vocal gutural
- Vocal rasgado
- Voz de tiple
- Voz humana
- Vozes brancas
- Vozes populares
- Vozes raras
W
Classificação Vocal
Você, provavelmente, já está familiarizado ou, pelo menos, já ouviu falar em termos como: Soprano, Contralto, Tenor e Baixo. São as vozes de uma forma de composição bem conhecida: o coral, cujo nome também, popularmente, representa o grupo de pessoas que executa a tal composição (pode-se chamar, mais corretamente, o grupo de coro).
Mas estas não são as únicas possibilidades de classificação das vozes.
Vamos, em primeiro lugar separar as vozes em agudas, médias e graves.
A voz aguda feminina é o Soprano e a masculina é o Tenor. São as vozes encontradas com maior abundância no Brasil.
A voz média feminina é o Meio-soprano (ou Mezzo-soprano) e a masculina é o Barítono. Também são encontradas no Brasil, mas bem menos em relação às vozes agudas.
A voz grave feminina é o Contralto e a masculina o Baixo. São vozes raras no Brasil. O Baixo ainda encontramos, mas o Contralto verdadeiro é raríssimo e tem partituras interpretadas por Mezzo-sopranos Dramáticos (ver mais abaixo). A maioria dos coros tem de valer-se de Barítonos para cantar a linha dos Baixos dos corais. Por outro lado, a Rússia é um exemplo de abundância em vozes médias e graves, notório em seus coros, por outro lado são escassas as vozes ligeiras (sobre as quais falaremos mais abaixo).
Faço aqui um parêntese para um esclarecimento vital. Todos nós já nascemos com um tipo de voz. Nossa voz é o resultado de várias características físicas que herdamos de nossos pais. Por isso, é impossível um Tenor "desenvolver" uma voz de Barítono. Vai, sim, desenvolver sérios problemas vocais se tentar. Deus fez você com esta voz. É um presente dEle a você. Não "fabrique" uma voz que não é a sua. Vai estragar sua voz. E esta, nesta vida, é uma só.
Agora atente para a subdivisão das vozes:
Vozes femininas:
- O Soprano Ligeiro: é o chamado 1º Soprano, que tem por característica uma voz de volume menor, mas que alcança notas muito agudas, além de ter facilidade para cantar notas com ritmo rápido (volaturas).
- O Soprano Lírico-Ligeiro: Também chamado de Lírico Spinto, é um pouco mais encorpado que o ligeiro puro, também tem facilidade pra agudos e volaturas.
- O Soprano Lírico: de voz mais cheia, também possui maior volume. É também chamada de 2ºSoprano.
- O Soprano Dramático: raro e de sonoridade peculiar, é o soprano mais grave. Normalmente tem grande extensão e desenvolve grande volume.
- O Mezzo-soprano Lírico: é também chamado em alguns lugares de Mezzo-soprano Ligeiro, pois apesar do timbre grave, assim como o Soprano Ligeiro, tem boa agilidade para volaturas (venho ressaltar que alguns classificam distintamente o Mezzo lírico do ligeiro).
- O Mezzo-soprano Dramático: de grande extensão, timbre escuro e bem grave, muitas vezes canta também partituras de Contralto solo, o que pode ocorrer com mais freqüência com o abaixamento natural da voz ao passar os anos.
- O Contralto: como já dissemos, é raro no Brasil. Tem timbre muito escuro e, até pela pouca oportunidade de se ouvir, impressionante. Tem poucos papéis em ópera, a maior parte do repertório está na música barroca e nas obras do séc. XX.
Algumas mulheres, devido a problemas hormonais ou disfunções do aparelho fonador, adquirem uma voz atenorada. A extensão destas vozes é bem curta (às vezes, de no máximo uma oitava) dificultando o desenvolvimento no trabalho de técnica vocal.
É também importante mencionar a corrente moda que supervaloriza a voz grave feminina. A situação, embalada ao som da música comercial, está crítica, causando confusão no referencial das pessoas. Além de classificações erradas (Sopranos classificados como Mezzo-sopranos e, pasmem, como Contraltos), temos uma atitude prejudicial tanto à saúde quanto à estética da voz, com o incentivo de se cantar só na sua região grave e, na maioria das vezes, forçando muito. Seja ela Contralto, Mezzo-soprano ou Soprano, a voz tem uma tessitura grande, e uma composição agradável e de bom senso estético a utiliza como um todo. É ridículo legar à voz feminina, seja ela de que tipo for, uma região ínfima que não passa de poucas notas no grave. Vozes graves também tem agudos bonitos se bem colocados tecnicamente.
Vozes masculinas:
- O Contratenor: é atualmente a voz masculina que treina tecnicamente o falsete para cantar como Contralto. Comum em coros mistos e masculinos europeus que interpretam, principalmente, música dos períodos Renascentista (séc. XVI) e Barroco (do séc. XVII à primeira metade do séc. XVIII). Na liturgia católica não havia canto congregacional (até meados do séc. XX). A música era executada por coros masculinos. Por este motivo usavam-se meninos (os famosos sopraninos e contraltinos), os falsetistas e os castratti(***). O uso de coros apenas masculinos perdurou na liturgia após a reforma protestante. A mulher só participava do canto congregacional (todos os fiéis cantando juntos), reintroduzido por Lutero. Referências de Contratenores (falsetistas - cantando como contraltos) no canto lírico: Andreas Scholl(*), David Daniels (*).
- O Tenor Ligeiro: também conhecido como 1o Tenor é a voz masculina natural mais aguda, também com facilidade para volaturas.
- O Tenor Lírico-Ligeiro: Também chamado de Lírico Spinto, é um pouco mais encorpado que o ligeiro puro, também tem facilidade pra agudos e volaturas.
- O Tenor Lírico: voz mais rica em harmônicos que a anterior, tem o timbre mais cheio. É também chamado de 2o Tenor. Por erro ou, às vezes, por causa do repertório operístico, alguns Tenores Líricos são chamados de Dramáticos.
- O Tenor Dramático: assim como o Soprano Dramático desenvolve grande volume, e é mais raro no Brasil. É o Tenor mais grave. Quando intérprete de óperas do Romantismo Germânico (R. Wagner, R. Sttraus) é chamado de Heldentenor (diz-se: réldentênor) ou Tenor Heróico.
- O Barítono Lírico ou Barítono Central: é comum como terceira voz em quartetos masculinos de música cristã. É importante salientar que alguns Tenores Dramáticos e Líricos podem ser classificados como Barítonos, devido a alguma dificuldade na identificação do timbre. O bom professor, com o desenvolver da técnica do aluno, corrige a classificação e redireciona o trabalho. Isto ocorreu com o conhecido Tenor Plácido Domingo (dos "Três Tenores"), classificado como Barítono, a princípio.
- O Barítono Dramático: de voz bem grave e volumosa, é também chamado de Baixo Cantante ou Baixo Barítono (de acordo com o repertório operístico). Muitos dos Baixos de quartetos masculinos de música cristã são, na verdade, Barítonos Dramáticos.
- O Baixo: tem o timbre bem escuro e potente. É raro mas encontra-se no Brasil.
- O Baixo Profundo: timbre escuríssimo, voz potente, impressionante, e muito rara no Brasil, é encontrado com maior facilidade em países eslavos (Rússia, Ucrânia, Letônia, etc.)